segunda-feira, 1 de novembro de 2010


  • Até que olhamos para cima, meio incrédulos, com olhos cheios de lágrimas e o coração estilhaçado dentro do nosso peito; até que palavras sejam balbuciadas, enquanto em nossa mente gritamos silenciosamente: “Senhor, somente contra Ti pequei e fiz o que reprovas”. Somente após esse momento, saberemos que a maior dor de um cristão, não é perder injustamente seu emprego ou um filho. Muito menos ser injustiçado por alguém, rejeitado ou até desprezado pela família que deveria ser um apoio e um alicerce, mas que não é.
    Tudo isso dói bastante. Tudo isso faz com que nós derramemos rios de lágrimas, aquilo que fazemos quando não podemos fazer mais nada.
    Mas quando enfrentamos a realidade de que erramos contra aquele que fez tanto por nós, isso dói; dói mais do que tudo.
    Quando olhamos para cruz e vemos o tamanho do amor de Deus por nós; para nos trazer novamente para ele, então nosso erro dói mais um pouco. Por que entristecer a Deus que fez tanto pela gente? Ficamos a nos perguntar.
    Essa será a dor que teremos que carregar até o último dia. Uma dor curada (por enquanto em partes) pelo próprio Deus aqui ( cf. 1 Jo 1:9).
    Enquanto isso, nós seguimos com essa dor paradoxal: amamos tanto a Deus, mas não conseguimos amá-lo o mínimo que deveríamos. E é por isso que colocamos nossa esperança naquele grande dia, onde o próprio Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas ( cf. AP 22:4).
    Desse lado, perguntamo-nos por que isso acontecerá conosco? Então a resposta vem: porque “...lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro”, (AP 7:14).
    E quando chegar o dia das últimas lágrimas, onde finalmente, seremos livres do peso de machucar e errar contra nosso Senhor, ouviremos a estranha e preciosa frase:
    “Servo bom e fiel, entra na minha alegria”, Mt 25: 21.
    Não perguntaremos o porquê de o Senhor nos chamar assim, apenas entraremos.
    Enquanto o dia das últimas lágrimas não chega, meus irmãos; choremos porque o Senhor decidiu nos amar mesmo sendo nós tão imperfeitos. E se entendermos isso, com certeza nós seremos muito mais sorridentes do que éramos.

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