segunda-feira, 19 de julho de 2010

Heart beat!

(Inglês)
My desire as a man ...
is to be reached, hypnotize me briefly in your eyes, get lost in time ... suddenly drop my bags, be next to you, feel the gentle warmth of your skin ... feel your natural smell and not breathing, with heart pounding, I get closer to your lip, felt them gently, taste the taste of your kiss ... and then feel the beating of your heart in a tight hug.

Only you can do this to me... only you!


(Italiano)
Il mio desiderio come un uomo ...
è da raggiungere, hypnotize brevemente nei vostri occhi, si perde nel tempo ... improvvisamente cadere i miei bagagli, essere accanto a te, sentire il dolce calore della tua pelle ... sentire il tuo odore naturale e non respira, con il cuore in gola, mi avvicino al tuo labbro, li sentiva delicatamente, assaggiare il sapore del tuo bacio ... e poi sentire il battito del tuo cuore in un abbraccio stretto.

Solo tu puoi farmi questo ... solo tu!

(Espanhol)
Mi deseo como un hombre ...
Se debe alcanzar, me hipnotizan brevemente en los ojos, se pierden en el tiempo ... caída de repente mis maletas, estar a tu lado, sentir el suave calor de su piel ... sentir su olor natural y no respira, con el corazón palpitante, me acerco a tu labio, se sentían con suavidad, sabor el sabor de tus besos ... y luego sentir el latido de tu corazón en un fuerte abrazo.

Sólo usted puede hacer esto a mí ... sólo a ti!


(Alemão)
Mein Wunsch, als ein Mann ...
wird erreicht werden, hypnotisieren mich kurz in deinen Augen, erhalten in der Zeit verloren ... fallen plötzlich meinen Taschen, werden neben Ihnen, die sanfte Wärme spüren Ihrer Haut ... fühlen sich Ihre natürlichen Geruch und nicht atmet, mit klopfendem Herzen, ich näher an Ihren Lippen, fühlte sie sanft, schmecken den Geschmack deines Kusses ... und dann das Gefühl das Schlagen des Herzens in einer engen Umarmung.

Nur Sie können mir dies zu tun ... nur du!


(Portugues)
Meu desejo como homem...
é chegar, me hipnotizar por instantes nos teus olhos, me perder no tempo... de repente largar as malas, me proximar de você, sentir o calor suave da sua pele... o seu cheirinho natural... e sem respirar, com o coração aos pulos, me aproximar dos seus lábio, senti-los suavemente, provar o sabor do seu beijo... e depois sentir as batidas do seu coração num abraço apertado.


Só você pode fazer isso comigo ... só você!


(Chinês)
我的愿望作为一个男人...
要达到催眠简要你的眼睛我得到的时间损失...我突然下降袋,挨着你,感受你的皮肤温柔的温暖...觉得你的呼吸自然的味道,而不是与冲动的心,我靠近你的唇,轻轻地感受到他们,尝到你的吻的味道...然后感到紧张的拥抱你的心跳。

只有你能这样对我...只有你!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A Teoria da Paixão...

"Agora, o que se deve julgar é se minha idéia de que o inconsciente está estruturado como uma linguagem permite verificar mais seriamente o afeto da paixão" (Lacan).

Por sua vez, no advento da psicologia, como ciência autônoma, o conceito de paixão logo mergulhou num aglomerado terminológico confuso, onde teve de disputar espaço com o afeto, a tendência, o sentimento, a emoção, a inclinação, o temperamento, sensibilidade, humor... A situação semântica confusa originada disso, aliada ao fato de que da parte da psicanálise o conceito de paixão ainda recebe uma atenção muito aquém do que pode representar frente à pulsão, tudo isso nos obriga a procurar uma estratégia de entrada na arena da paixão, isto é, estabelecer um viés coerente para a integração do conceito de paixão no campo freudiano.
As perguntas logo se impõem: pulsões e paixões pertencem a um mesmo universo tímico? Será possível fazer dialogarem as matrizes patológicas da psicanálise freudiana com a configuração das paixões? Haverá alguma chance de conseguir «compatibilizar» pulsão e paixão, ou de descobrir alguma «simpatia» mútua de origem e de percurso psíquico entre o pulsional e o passional?
No âmbito específico e restrito à psicanálise freudo-lacaniana a procura de respostas parece à primeira vista bastante desconfortável, até mesmo desanimadora. A palavra paixão é um termo praticamente ausente do texto freudiano, e não tem direito nem à entrada como verbete num «vocabulário» da psicanálise
**Os termos entre aspas pedem para ser estimados não na sua 'poética' mas na simples etimologia do radical (PATHOS) e dos prefixos («com» e «sim»), elementos de composição culta (latim e grego) que significam "junção, comunidade. . . ".

AGORA COM MINHAS PALAVRAS DESCREVO...

"Ela está tão apaixonada por mim que não quer saber de mais nada. É por isso que está apaixonada por mim" - li no livro Spunik.

Assim é o estado absorto de paixão... e, acredito, que seja uma das drogas mais poderosas do universo... e também das que se paga o preço mais elevado...

Eu passei o a semana quase toda... dormir, trabalhar, ministrar muito... ando às voltas com a carta da razão, ando à volta com o tema... acho que ando à volta!!
E dormir, de repente, pereceu-me uma necessidade imensa. É um espécie de pausa da vida.

Eu sempre tive as minhas teorias, aquelas cientificamente "incomprováveis", emocionalmente prováveis e muito provavelmente... aquelas que no dia seguinte contesto e juro a pés juntos "eu não pensei isto"...
Sorry, sou assim! Mas, tal como um monte de teorias de cientistas são irrealistas e desprovidas de sentido, são contestadas por outras que "provam" que são melhores... bom... eu também tenho as minhas... as de hoje e agora... amanhã... logo se vê!

Não fiz experiênca de laboratório, nào tenho estudos, nada de verdades absolutas, nem diplomas e títulos... na verdade tenho apenas alguma troca de impressões com pessoas ainda mais estranhas que eu ... ok, não deve ajudar... mas pronto! Foi isso o que ela me fez!

Enfim... mas em jeito de conclusão... "porque uma pessoa se apaixona por outra pessoa e fica como que hipnotizada, sem querer saber de mais nada?"...

Acho que a resposta está na colisão das retinas. É, das retinas! Tão simples e complicado como isto! Ver, olhar e fixar, são coisas completamente diferentes... Vemos muita coisa, olhamos só para o que nos desperta a atenção, e fixamos apenas o que nos apaixona. Quando quatro retinas, no mesmo segundo, se fixam há uma espécie de bloqueio cerebral, a retina detecta essencialmente variações de luminosidade, e há uma espécie de apagão, nada mais à volta interessa...só isso! Simples assim. Mas se pensarmos bem... não é vulgar acontecer... :)

Escrever com razão é a coisa mais dificil que me podiam pedir... e, confesso, estou a sofrer com ela... vou ouvindo músicas para ver se vejo uma luz, se encontro as retinas brilhantes para me hipnotizar (again), se me inspiro... e vou pensando na quantidade de retinas que se cruzam diariamente, umas na busca de outras, outras fugindo, outras fingindo... se este desencontro é suficiente para uma carta de razoável razão... sem raiva ou ódio, apenas um lamentar sobre um desvio de retinas. Pela falta das minhas, as que me bloquearam por instantes únicos e insubstituíveis (definitivamente parece-me que estarei nos piores trabalhos desta vez).

Aquelas duas retinas que ainda fixam ofuscadas outras duas às sua frente e percebem, impotentes, que em resposta, já só existe um breve olhar.

I really can't take my eyes of you...
 


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